DINÂMICA
PARA TRABALHAR, BULLYING, RESPEITO MÚTUO, RESPEITO ÀS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS,
LIDAR COM DEFICIÊNCIAS –
OBJETIVO: Levar o grupo a perceber a
importância do respeito mútuo, respeito às diferenças individuais e com isso
iniciar o trabalho de temas como Bullying e como evita-lo.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas.
TEMPO: de 1h a 1h30.
MATERIAL: Papel sulfite, Canetas Coloridas, Vendas,
Mesas, Cadeiras de trabalho, tiras de pano, tapa ouvidos.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que a tarefa
será a de desenhar um barco, sendo que irão ser divididos em grupos e caberá a
cada participante a execução de uma parte desse barco. Dizer que o grupo
que conseguir completar a tarefa, primeiro será o vencedor.
DESENVOLVIMENTO:
1- Dividir os participantes em
grupos de 5 ou 4 participantes, cada.
2- Entregar para cada grupo uma
folha de sulfite e canetas coloridas.
3- Explicar que cada componente do
grupo só poderá fazer um traço de cada vez para executar o barco e que quando
terminar o seu traço deve passar a folha para o próximo colega que por sua vez
irá executar o traço que lhe cabe. Por exemplo: O primeiro participante faz o
traço que se refere à parte de baixo no barco, cabe então ao próximo
participante fazer uma das laterais. E assim por diante até que todos possam
ter executado sua parte e o barco esteja, totalmente, desenhado.
4- Pedir para que iniciem a
atividade. Enfatizar que cada grupo deve ter seu desenho pronto no prazo máximo
de 2’.
5- Após a execução da atividade
verificar se todos completaram o desenho e qual grupo a terminou mais
rapidamente. (A tendência é que todos os grupos terminem rapidamente e não
tenham dificuldade para executar a tarefa).
6- Agora, explicar que isso foi
apenas um ensaio e que irão novamente fazer o desenho do barco, só que agora
serão estabelecidos algumas características para cada participante como
descritas a seguir. (colocar na lousa ou levar um cartaz).
Participante 1- É cego e só tem o braço direito.
Participante 2- É cego e só tem o braço esquerdo.
Participante 3- É cego.
Participante 4- É mudo.
Participante 5- Não tem os dois braços.
OBS: Essas combinações são feitas de acordo com o
número de participantes de cada grupo, podendo ser acrescentadas ou retiradas
dificuldades. O facilitador pode levar fitas para prender a mão ou mãos dos
participantes que não podem usá-las, pois estes tendem a não respeitar as
instruções até mesmo por ato reflexo. Outras combinações podem ser feitas: cego e
surdo, só tem o
braço esquerdo, etc.
7- Depois de explicado quais serão
as dificuldades dos membros do grupo, pedir para que estabeleçam quem irá
assumir qual característica, entregando as vendas para os que serão cegos,
tiras de pano para amarrar os braços que não deverão utilizar e tapa
ouvidos para os surdos.
8- Quando
todos estiverem prontos, estabelecer o tempo de 4’ para que executem a tarefa.
Obs: O facilitador
deverá permanecer em silêncio, apenas observando o trabalho. Caso alguém
solicite ajuda ou informações, reforçar as instruções já ditas sem dar outras
orientações. Caso algum participante faça perguntas do tipo está certo? Pode
fazer assim? Deixar o grupo decidir. Não deve interferir. Estas situações
poderão ser retomadas no momento de debate, para análise e como ilustração para
outros comentários.
OBS: É bastante provável
que a maioria do grupo não consiga realizar a tarefa. O facilitador poderá dar
um tempo para que o grupo discuta como poderia melhorar e propõe que façam,
novamente. Se quiserem tentar mais o facilitador pode permitir. (Em alguns
casos pode deixar que executem até 3 ou 4 vezes, sempre tendo momentos para
discutir o que fazer para ter melhor desempenho e colocar em prática as ações
sugeridas.
DISCUSSÃO:
Depois de terminada a atividade o
facilitador pergunta ao grupo:
1- Como se sentiram durante a
atividade?
2- Conseguiram executar o barco? Se não conseguiram,
por quê? O que faltou? Se conseguiram, o que fizeram para isso?
3- Quais as dificuldades que sentiram? O que são
deficiências? Elas são só físicas?
Levar o grupo a perceber que foram as limitações
impostas que dificultaram ou fizeram com que não conseguissem executar o
trabalho. Lembrar que conseguiram facilmente, desenhar o barco na primeira
tentativa, já que não havia limitações ou deficiências? Enfatizar que
deficiências todos trmos: não só físicas, ser cego, por exemplo, como podemos
ter dificuldade para aprender matemática.., ou falar em público, etc.
4- Perguntar: Essa experiência pode
ser transportada para o nosso dia a dia? Frequentemente, encontramos pessoas
com dificuldades/ “deficiências”? Como, geralmente lidamos com elas? Será que
todos nós em algum grau temos alguma deficiência? Como podemos lidar com tudo
isso? O que é BUILLYING. Será que esta prática é nova ou sempre existiu
com outros nomes.
Levar o grupo a refletir sobre como tentamos
rotular e afastar as pessoas com dificuldade. Não respeitamos as
diferenças individuais e por isso tentamos enquadrá-las aos nossos padrões.
Todos somos diferentes e temos qualidades e aspectos a melhorar e que o
convívio se torna melhor quando são respeitadas estas diferenças. Que podemos
nos voltar para a ajuda ao próximo e não para o julgamento.
Que os rótulos são dados a partir
de preconceitos e estereótipos. Que todos podemos
vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua.
Perguntar-: O que o BUILLYING pode acarretar na autoestima da pessoa? Há casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos.
Há, também, rótulos positivos. Por ex.: O bom aluno. Mesmo sendo positivo isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode também não aguentar.
CONCLUSÕES:
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às pessoas e relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas. Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação delas. Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos cada vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis.
vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua.
Perguntar-: O que o BUILLYING pode acarretar na autoestima da pessoa? Há casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos.
Há, também, rótulos positivos. Por ex.: O bom aluno. Mesmo sendo positivo isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode também não aguentar.
CONCLUSÕES:
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às pessoas e relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas. Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação delas. Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos cada vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis.
Fonte: www.dinâmicaspassoapasso
Sugestão: Após essa dinâmica Ler o poema de Mário Quintana"Deficiências"
DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar
sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que
vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de
frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e
pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um
desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o
trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente
e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção
daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável,
pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."
3 comentários:
Muito boa essa dinâmica. Deu certinho para a apresentação de um trabalho sobre preconceito e inclusão social.
Adorei! vou usar!
A palavra adequada seria surdo e não mudo, como diz acima, só ai, já há a exclusão
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