terça-feira, 11 de novembro de 2014

LEITUREX

INDICAÇÃO: Indicado para todos os alunos com desinteresse e baixo nível de leitura.
COMPOSIÇÃO: cada comprimido contém:
INCENTIVO  ______________________________________________________________100%
MOTIVAÇAO- ____________________________________________________________ 100%
DEDICAÇÃO _____________________________________________________________ 100%
VONTADE________________________________________________________________100%          
PRAZER _________________________________________________________________100%
CONHECIMENTO__________________________________________________________100%

INFORMAÇÕES AO PACIENTE: Esse medicamento deve ser usado em casos de desinteresse e baixo nível de leitura no ambiente escolar. O inicio da ação desse medicamento ocorre tão logo o aluno sinta a necessidade de aprender. A sua eficiência depende do exercício diário da leitura.
    ESTE MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO AO ALCANCE DE TODOS OS ALUNOS.
Não há contraindicação. O único efeito colateral é a aprendizagem.

POSOLOGIA: O aluno  deve buscar o aperfeiçoamento da leitura, buscando novos conhecimentos e fazendo descobertas. acreditar que é capaz, sonhar e crescer.
O LEITUREX deve ser usado todos os dias. O tratamento não deve ser interrompido, pois usando conforme a prescrição, o usuário só terá benefícios.
FABRICADO POR: Secretaria Municipal de Educação-Upanema-RN.
TECNICOS RESPONSÁVEIS: SUPERVISORAS: Ana Cléa Sobral e Luzia Pereira.


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dinâmica para trabalhar inclusão

DINÂMICA PARA TRABALHAR, BULLYING, RESPEITO MÚTUO, RESPEITO ÀS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, LIDAR COM DEFICIÊNCIAS –

OBJETIVO: Levar o grupo a perceber a importância do respeito mútuo, respeito às diferenças individuais e com isso iniciar o trabalho de temas como Bullying e como evita-lo.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas.
TEMPO: de 1h a 1h30.
MATERIAL: Papel sulfite, Canetas Coloridas, Vendas, Mesas, Cadeiras de trabalho, tiras de pano, tapa ouvidos.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que a tarefa será a de desenhar um barco, sendo que irão ser divididos em grupos e caberá a cada participante a execução de uma parte desse barco. Dizer que o grupo que conseguir completar a tarefa,  primeiro será o vencedor.

DESENVOLVIMENTO:
1-    Dividir os participantes em grupos de 5 ou 4 participantes, cada.
2-    Entregar para cada grupo uma folha de sulfite e canetas coloridas.
3-    Explicar que cada componente do grupo só poderá fazer um traço de cada vez para executar o barco e que quando terminar o seu traço deve passar a folha para o próximo colega que por sua vez irá executar o traço que lhe cabe. Por exemplo: O primeiro participante faz o traço que se refere à parte de baixo no barco, cabe então ao próximo participante fazer uma das laterais. E assim por diante até que todos possam ter executado sua parte e o barco esteja, totalmente, desenhado.
4-    Pedir para que iniciem a atividade. Enfatizar que cada grupo deve ter seu desenho pronto no prazo máximo de 2’.
5-    Após a execução da atividade verificar se todos completaram o desenho e qual grupo a terminou mais rapidamente. (A tendência é que todos os grupos terminem rapidamente e não tenham dificuldade para executar a tarefa).
6-    Agora, explicar que isso foi apenas um ensaio e que irão novamente fazer o desenho do barco, só que agora serão estabelecidos algumas características para cada participante como descritas a seguir. (colocar na lousa ou levar um cartaz).
Participante 1- É cego e só tem o braço direito.
Participante 2- É cego e só tem o braço esquerdo.
Participante 3- É cego.
Participante 4- É mudo.
Participante 5- Não tem os dois braços.
OBS: Essas combinações são feitas de acordo com o número de participantes de cada grupo, podendo ser acrescentadas ou retiradas dificuldades. O facilitador pode levar fitas para prender a mão ou mãos dos participantes que não podem usá-las, pois estes tendem a não respeitar as instruções até mesmo por ato reflexo. Outras combinações podem ser feitas: cego e surdo, só tem o braço esquerdo, etc.
7-   Depois de explicado quais serão as dificuldades dos membros do grupo, pedir para que estabeleçam quem irá assumir qual característica, entregando as vendas para os que serão cegos, tiras de pano para amarrar os braços que não deverão utilizar e tapa ouvidos para os surdos.
8-   Quando todos estiverem prontos, estabelecer o tempo de 4’ para que executem a tarefa.
Obs: O facilitador deverá permanecer em silêncio, apenas observando o trabalho. Caso alguém solicite ajuda ou informações, reforçar as instruções já ditas sem dar outras orientações. Caso algum participante faça perguntas do tipo está certo? Pode fazer assim? Deixar o grupo decidir. Não deve interferir. Estas situações poderão ser retomadas no momento de debate, para análise e como ilustração para outros comentários.

OBS: É bastante provável que a maioria do grupo não consiga realizar a tarefa. O facilitador poderá dar um tempo para que o grupo discuta como poderia melhorar e propõe que façam, novamente. Se quiserem tentar mais o facilitador pode permitir. (Em alguns casos pode deixar que executem até 3 ou 4 vezes, sempre tendo momentos para discutir o que fazer para ter melhor desempenho e colocar em prática as ações sugeridas.

DISCUSSÃO:
 Depois de terminada a atividade o facilitador pergunta ao grupo:
1-    Como se sentiram durante a atividade?
2-   Conseguiram executar o barco? Se não conseguiram, por quê? O que faltou? Se conseguiram, o que fizeram para isso?
3-   Quais as dificuldades que sentiram? O que são deficiências? Elas são só físicas?
Levar o grupo a perceber que foram as limitações impostas que dificultaram ou fizeram com que não conseguissem executar o trabalho. Lembrar que conseguiram facilmente, desenhar o barco na primeira tentativa, já que não havia limitações ou deficiências? Enfatizar que deficiências todos trmos: não só físicas, ser cego, por exemplo, como podemos ter dificuldade para aprender matemática.., ou falar em público, etc.
4-    Perguntar: Essa experiência pode ser transportada para o nosso dia a dia? Frequentemente, encontramos pessoas com dificuldades/ “deficiências”? Como, geralmente lidamos com elas? Será que todos nós em algum grau temos alguma deficiência? Como podemos lidar com tudo isso? O que é BUILLYING. Será que esta prática é nova ou sempre existiu com outros nomes.
Levar o grupo a refletir sobre como tentamos rotular e afastar as pessoas com dificuldade.  Não respeitamos as diferenças individuais e por isso tentamos enquadrá-las aos nossos padrões. Todos somos diferentes e temos qualidades e aspectos a melhorar e que o convívio se torna melhor quando são respeitadas estas diferenças. Que podemos nos voltar para a ajuda ao próximo e não para o julgamento.
       Que os rótulos são dados a partir de preconceitos e estereótipos. Que todos podemos   
       vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua. 
Perguntar-: O que o BUILLYING pode acarretar na autoestima da pessoa? Há casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos. 
Há, também, rótulos positivos. Por ex.: O bom aluno. Mesmo sendo positivo isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode também não aguentar.

CONCLUSÕES:
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às pessoas e relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas. Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação delas. Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos cada vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis. 

Sugestão: Após essa dinâmica Ler o poema de Mário Quintana"Deficiências"

DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."



quarta-feira, 21 de maio de 2014

A ESCOLA E A COPA
A COPA DO MUNDO É UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE PARA EXPLORARMOS A APRENDIZAGEM DO ALUNO. A PARTIR DO TEMA, VOCÊ PODE ESTAR TRABALHANDO EM TODAS AS DISCIPLINAS E EM TODOS OS NÍVEIS DO ENSINO.
NÓS QUE FAZEMOS A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EM UPANEMA JÁ ESTAMOS TRABALHANDO EM TODAS AS ESCOLAS DO MUNICÍPIO ASSUNTOS RELACIONADOS AO TEMA.
AÍ VAI O PROJETO E ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLAS MUNICIPAIS DO CAMPO


PROJETO PAIXÃO PELO FUTEBOL






SUPERVISORAS:
LUZIA MARIA DE MOURA PEREIRA
ANA CLÉA SOBRAL











UPANEMA-RN
MAIO-2014
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO UPANEMA- RN
Projeto copa do Mundo 2014:“Paixão pelo futebol”
Duração:Maio e Junho 2014
Públicoalvo::1º ao 9ªano.

Justificativa: Este projeto surgiu da necessidade de resgatar a valorização e respeito da pluralidade cultural do país, contextualizar a prática futebolística a prática educativa, uma vez que a escola foi a primeira instituição a perceber que o futebol tem uma ordem e uma disciplina peculiares por isso sua prática contribui para a formação do cidadão.
Assim sendo, integraremos a participação dos professores, alunos, equipe pedagógica e administrativa em planejar e executar aulas com conteúdo inovador, simultaneamente ao maior evento esportivo da terra: a copa do mundo.
Objetivo geral: contextualizar o ensino tornando as aulas mais participativas e interessantes ao estudar o futebol.
*Objetivos específicos: resgatar as memórias dos mundiais;
*Enriquecer o conhecimento dos alunos quanto a história;
*Desenvolver o gosto pelo esporte como paixão nacional e prática esportiva;
*Desenvolver dos alunos o espírito patriótico;
*Levá-los a conhecer a história dos países que participam e sediam os mundiais;
*Repudiar a discriminação baseada nas diferenças raciais e socioculturais;
*Através desse tema, explorar e desenvolver a leitura e escrita.

Procedimentos:
·         pesquisar em revistas, jornais e internet;
·         Leituras de textos informativos e noticiários sobre jogos e jogadores;
·         simulação;
·         Problematização;
·         construção de maquetes;
·         músicas;
·         Paródias (composição);
·         Brincadeiras;
·         Álbum de fotos (confeccionar);
·         Desenhos de mapas e Bandeiras;
·         Trabalhar o Hino Nacional brasileiro;
·         Decoração da escola e da sala de aula;
·         Caça-palavras, organização de listas de nomes de jogadores, de técnicos, juízes e países participantes da copa.
·         Pesquisa de itens relacionados a copa  mais vendidos como bandeiras, bonés camisetas,
·         Confecção de viseiras.
Conteúdos:
Língua Portuguesa
Leituras de textos informativos e literários;
Os termos nascidos nas competições de futebol presentes no dia-a-dia; Exemplos: ADMINISTRAR O RESULTADO- não se arriscar ou se expor diante de determinada situação. CHUTAR E CORRER PARA O ABRAÇO- ato de fácil execução cujo resultado seja também de fácil previsão; DAR BOLA-Dar atenção a alguém, no sentido de flerte ou galanteio; DAR ZEBRA- Resultado inesperado que contraria a lógica. EMBOLAR O MEIO DE CAMPO: Apor dificuldades a determinada situação. JOGAR LIMPO/ SUJO-Atuar (ou não) dentro de regras predeterminadas. JOGAR NA DEFESA- Atuar sem se expor em demasia e com excesso de proteção. JOGAR PARA ESCANTEIO-Descartar a participação de alguém ou de alguma coisa em certa atividade. –BOLA MURCHA- Designação dada a indivíduos sem expressão ou insignificantes; MARCAÇÃO CERRADA- Vigilância constante de alguém sobre os atos de outrem. ESTAR NA MARCA DO PÊNALTI- indivíduo que se encontra em situação delicada. PARTIR PARA O ATAQUE- Atuar de maneira ousada.- PISAR NA BOLA- Praticar ato digno de reprovação.  PENDURAR AS CHUTEIRAS.
Produções e textos;(Relatos de jogos do Brasil)
Júri simulado
Composições de paródias;
Charges;
Simulação de narração de um jogo;
Criação de propagandas
Trabalhar o Hino Nacional;
Matemática
-A geometria do Campo; e nas estatísticas que permitem avaliar o desempenho de cada time;
- Área, simetria;
-Trabalhar com tabelas e placar
-probabilidade/ estatística.
-Quantidades de times(países), de jogadores, de gols,etc.
Ciências;
-A alimentação dos jogadores
-Os exercícios físicos a que se submetem;
-O que acontece com o coração quando estamos assistindo a um jogo (adrenalina);
-A tecnologia digital -qualidade na imagem.
-A tecnologia presente nos gramados-sistema de drenagem.
-pesquisar sobre a evolução da bola pra copa do mundo;
 ENSINO DA ARTE
-Desenhar e confeccionar camisetas, campos de futebol bandeiras dos grupos de países escalados para jogar; bandeirinhas do Brasil, taças, chocalhos.
- Com os desenhos podemos arrumar a escola;
-Desenhar os símbolos CBF e da FIFA;
GEOGRAFIA
-A Economia movimentada no mundial
-A divisão política do Brasil- Regiões,Estados, capitais;
       As capitais do Brasil que vão sediar os jogos da copa-2014;
-Os países que participarão da copa, suas bandeiras, moedas, economias, etc.
-As multinacionais presentes no campo através dos patrocínios
-Fusos horários–os horários dos jogos;
-Migrações= o que levam os jogadores brasileiros a migrarem pra outros países, pertencer a outros times.


HISTÓRIIA:
A história da bola e do futebol;
A história dos mundiais, dos quais o Brasil participou e quais venceu; quem era os  técnicos, os jogadores mais importantes;
ENSINO RELIGIOSO
A solidariedade presente nos campos de futebol- companheirismo aos membros da equipe;
O respeito aos técnicos, juízes e colegas;
Respeito ‘as diferenças: A inclusão de deficientes no futebol
  - homem x mulher
  - o talento dos atletas negros
A disciplina; as regras que os jogadores se submetem.
CULMINÂNCIA
*Concurso de leituras ou soletrando da Ed. Infantil ao 3º ano, por turma.
*Concurso de produção e apresentações de texto nas turmas do 4º e do 5º, por turmas.
AVALIAÇÃO
O projeto “Paixão pelo Futebol”, será avaliado durante a execução do projeto através das realizações das atividades observando o interesse e o envolvimento dos alunos nas atividades propostas. O professor poderá fazer as alterações necessárias de acordo com o contexto e o nível de cada turma.























OBSERVAÇÃO : A FONTE DAS ATIVIDADES:BLOG MISTURA DE ALEGRIA


quarta-feira, 14 de maio de 2014

SUGESTÕES PARA TRABALHAR COM O GÊNERO "CARTA", NA ESCOLA. 
MESMO COM O DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS , A CARTA NÃO DEIXOU DE SER UTILIZADA .NA ESCOLA DEVEMOS TRABALHAR COM OS ALUNOS ESTE GÊNERO TÃO IMPORTANTE, APROVEITANDO PARA ENFATIZAR A LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL. NA CARTA PESSOAL, USAMOS UMA LINGUAGEM MAIS COLOQUIAL OU INFORMAL.A CARTA COMERCIAL, TEM OUTRA ESTRUTURA.

SEGUE ALGUMAS SUGESTÕES PARA TRABALHAR COM ESSE GÊNERO:

LEVE PARA A SALA DE AULA ALGUNS MODELOS DE CARTA.
PEÇA PARA ELES OBSERVAREM A ESTRUTURA DOS TEXTOS.ELES IRÃO COMPARAR E IDENTIFICAR AS DIFERENÇAS.
A SEGUIR MOSTRE A ESTRUTURA DE UMA CARTA E PEÇA QUE ESCREVAM NO CADERNO:
• Local
• Data
• Destinatário
• Saudação
• Assunto
• Despedida
• Assinatura
O PROFESSOR PODERÁ LEVAR PARA A SALA A MÚSICA "A CARTA DE EXALTA SAMBA" OU OUTRA DE SUA PREFERÊNCIA.DEPOIS QUE OUVIREM A MÚSICA, PEDIR PARA QUE OS ALUNOS ESCREVAM UMA CARTA A PARTIR DA MÚSICA OUVIDA,OBSERVANDO A ESTRUTURA DA CARTA.

OUTRA SUGESTÃO É LEVAR UMA HISTÓRIA QUE OS MOTIVE A ESCREVER UMA CARTA,  COMO POR EXEMPLO A HISTÓRIA DO FILHO PRÓDIGO,NÃO FINALIZANDO A HISTÓRIA,PEDINDO PARA QUER ELES IMAGINEM QUE O FILHO,ANTES DE VOLTAR PAR CASA, RESOLVEU ESCREVER UMA CARTA PARA O PAI. QUE ELE ESCREVERIA?  

O filho rebelde
  Era uma vez... um jovem muito aventureiro que só pensava em aventuras e diversão. Faltava com suas responsabilidades e não levava nada à sério. Seu irmão mais velho estava sempre ajudando seu pai nos afazeres. Trabalhava duro: Trabalhava na roça, campinava, irrigava as plantas, tirava o leite das vacas, separava os bezerros , levava as ovelhas para o curral, enquanto seu irmão só pensava em se divertir. Para completar, esse irmão mais novo, um dia chegou e falou para o seu pai:
  -Pai, quero que você me dê a parte da herança que eu tenho por direito, pois vou viajar.
  Surpreso, seu pai lhe disse:
  -Mas filho, eu só posso lhe dá sua herança depois de minha morte!
  Insistente como era, o filho esbravejou com seu pai e esse tristemente resolveu lhe entregar os seus bens.
  O filho partiu sem se despedir. Longe de casa, com “amigos” desconhecidos esbanjava riqueza. Gastava com bebidas, farras, mulheres e nem percebeu que o dinheiro estava se acabando. Um dia quando se deu conta estava sem nenhum tostão no bolso. Desesperado procurou os “amigos’, mas estes, lhe ignoraram. “E agora, que vou fazer”? Voltar para casa não posso, trabalhar não estou acostumado. E agora meu Deus?”.
Já sem teto e sem ter o que comer, resolveu procurar um trabalho. Encontrou “O de cuidar de porcos .“A vida não lhe oferecia outra opção no momento”. Aceitou. A fome era tanta, que até a comida dos porcos ele desejava comer. Nessa situação lembrou-se da casa do pai, onde  até mesmo os empregados tinham pão para comer, agasalho e um lugar para dormir .Desejou voltar para casa.  Porém sem saber se seu pai o aceitaria, resolveu enviar-lhe  uma carta pedindo perdão e perguntando se ele o aceitaria de volta.

Usando os elementos básicos de uma carta, imagine o que o filho escreveu para seu pai. Ponha muita emoção na sua carta. Esta deverá convencer o pai a receber o filho. Coloque-se no lugar do filho, Reconheça que não merece o perdão do pai, Conte  o que sofreu, peça desculpas, e tente comover o pai com sua história.
Estrutura da carta:
• Local
• Data
• Destinatário
• Saudação
• Interlocução com o destinatário
• Despedida
• Assinatura.
TRABALHEI ESSA CARTA COM MEUS ALUNOS.ELES GOSTARAM.   

MODELOS DE CARTA
Carta 1

                                              Uberlândia, 24 de setembro de 2009.
                                                                         Meu amor,

O mistério do amor nasceu dentro de mim e tomou conta de todo o meu ser, da minha vontade, do meu pensamento, dos meus atos. O mistério do amor chegou e se alojou em mim, querida. Não sei como, nem como foi. Apenas nasceu. Ah, e eu que era tão infeliz e despreocupado antes, como um barco à deriva. Eu sentia da vida apenas os momentos, mas inexpressivos. De repente, senti que não tinha vivido antes e ainda agora eu me pergunto assombrado. Por que não consegui viver antes? Por que tudo isso tinha que acontecer?
Não sei. Apenas aconteceu... Você veio... Não sei de onde... Surgiu... Olhou em meus olhos, sua voz era música aos meus ouvidos... O simples contato de suas mãos fazia tremer todo meu corpo. Sentia que amava... De repente comecei a notar que havia mais brilho no luar... Que havia mais  brilho nas estrelas ... Que a brisa era uma carícia meiga... Que o luar era uma bênção luminosa.
Eu sorria a propósito de qualquer coisa... Eu não me reconhecia mais... Senti que era amor... E que esse amor era você... Senti que minha vida estava intimamente ligada à sua... por qualquer estranho laço inexplicável.
E desde então, querida, sou apenas um pouco de você. Um pouco de você que eu amo com toda força de minha alma. Um pouco de você é tudo para mim... Desde que o mistério do amor nasceu dentro de minha alma, querida.. .
Um beijo,
                      Felipe.


Carta 2

                                       Florianópolis, 03 de setembro de 2009.
                                                           Meu amigo,


Ontem foi um dia mágico. Você esteve comigo por muitas horas, dando-me o maior presente que eu poderia sonhar. Estar com você, receber a tua atenção, me fez feliz demais. Adoro teu jeito de ser... Adoro quando “do nada” você diz: Adoro-te...
Gosto quando me conta sua vida, suas alegrias e também suas dores, isso nos aproxima...
Gosto da tua fé, da maneira como vê a vida, de como faz planos para sua vida...
Gosto dos teus sonhos, porque são basicamente simples e possíveis...
Gosto de você, porque é bom comigo... E me trata como toda amiga gostaria de ser tratada: “... Doce e carinhosamente..."
Tua amizade me faz muito, muito feliz.
Joana.

 Carta 3

                                                               Querida,
Queria pedir desculpa pela total falta de paciência que eu demonstrei ontem à noite, mas se tem uma coisa que me deixa profundamente irritado, pra não dizer aborrecido e até apavorado, é essa sua história (que se repete sistematicamente) de que a gente tem que conversar. Tudo bem, eu concordo com você: a gente tem que conversar sempre. E é por isso que eu adoro conversar com você, estar com você a qualquer hora do dia ou da noite, falar sobre qualquer assunto ou circunstância da maneira mais natural do mundo. Acho que é por isso que a gente se dá tão bem.
Quero lhe pedir desculpa pela maneira abrupta com que eu interrompi a sua tentativa de conversar um pouco. Também quero pedir desculpas por ter ido embora assim de supetão. Mas, minha querida, da próxima vez que você quiser conversar sobre a nossa relação, coloque as coisas mais naturalmente. Não venha com este preâmbulo, com esta frase introdutória que, aliás, é uma frase feita que só afasta e apavora quem tem sempre boas intenções para com você.
Esse “a gente tem que conversar” parece-me muito inquiridor, mas perdão mais uma vez pelo meu mau-humor exagerado.
Beijo do seu,

BRUNO.