quarta-feira, 14 de maio de 2014

SUGESTÕES PARA TRABALHAR COM O GÊNERO "CARTA", NA ESCOLA. 
MESMO COM O DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS , A CARTA NÃO DEIXOU DE SER UTILIZADA .NA ESCOLA DEVEMOS TRABALHAR COM OS ALUNOS ESTE GÊNERO TÃO IMPORTANTE, APROVEITANDO PARA ENFATIZAR A LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL. NA CARTA PESSOAL, USAMOS UMA LINGUAGEM MAIS COLOQUIAL OU INFORMAL.A CARTA COMERCIAL, TEM OUTRA ESTRUTURA.

SEGUE ALGUMAS SUGESTÕES PARA TRABALHAR COM ESSE GÊNERO:

LEVE PARA A SALA DE AULA ALGUNS MODELOS DE CARTA.
PEÇA PARA ELES OBSERVAREM A ESTRUTURA DOS TEXTOS.ELES IRÃO COMPARAR E IDENTIFICAR AS DIFERENÇAS.
A SEGUIR MOSTRE A ESTRUTURA DE UMA CARTA E PEÇA QUE ESCREVAM NO CADERNO:
• Local
• Data
• Destinatário
• Saudação
• Assunto
• Despedida
• Assinatura
O PROFESSOR PODERÁ LEVAR PARA A SALA A MÚSICA "A CARTA DE EXALTA SAMBA" OU OUTRA DE SUA PREFERÊNCIA.DEPOIS QUE OUVIREM A MÚSICA, PEDIR PARA QUE OS ALUNOS ESCREVAM UMA CARTA A PARTIR DA MÚSICA OUVIDA,OBSERVANDO A ESTRUTURA DA CARTA.

OUTRA SUGESTÃO É LEVAR UMA HISTÓRIA QUE OS MOTIVE A ESCREVER UMA CARTA,  COMO POR EXEMPLO A HISTÓRIA DO FILHO PRÓDIGO,NÃO FINALIZANDO A HISTÓRIA,PEDINDO PARA QUER ELES IMAGINEM QUE O FILHO,ANTES DE VOLTAR PAR CASA, RESOLVEU ESCREVER UMA CARTA PARA O PAI. QUE ELE ESCREVERIA?  

O filho rebelde
  Era uma vez... um jovem muito aventureiro que só pensava em aventuras e diversão. Faltava com suas responsabilidades e não levava nada à sério. Seu irmão mais velho estava sempre ajudando seu pai nos afazeres. Trabalhava duro: Trabalhava na roça, campinava, irrigava as plantas, tirava o leite das vacas, separava os bezerros , levava as ovelhas para o curral, enquanto seu irmão só pensava em se divertir. Para completar, esse irmão mais novo, um dia chegou e falou para o seu pai:
  -Pai, quero que você me dê a parte da herança que eu tenho por direito, pois vou viajar.
  Surpreso, seu pai lhe disse:
  -Mas filho, eu só posso lhe dá sua herança depois de minha morte!
  Insistente como era, o filho esbravejou com seu pai e esse tristemente resolveu lhe entregar os seus bens.
  O filho partiu sem se despedir. Longe de casa, com “amigos” desconhecidos esbanjava riqueza. Gastava com bebidas, farras, mulheres e nem percebeu que o dinheiro estava se acabando. Um dia quando se deu conta estava sem nenhum tostão no bolso. Desesperado procurou os “amigos’, mas estes, lhe ignoraram. “E agora, que vou fazer”? Voltar para casa não posso, trabalhar não estou acostumado. E agora meu Deus?”.
Já sem teto e sem ter o que comer, resolveu procurar um trabalho. Encontrou “O de cuidar de porcos .“A vida não lhe oferecia outra opção no momento”. Aceitou. A fome era tanta, que até a comida dos porcos ele desejava comer. Nessa situação lembrou-se da casa do pai, onde  até mesmo os empregados tinham pão para comer, agasalho e um lugar para dormir .Desejou voltar para casa.  Porém sem saber se seu pai o aceitaria, resolveu enviar-lhe  uma carta pedindo perdão e perguntando se ele o aceitaria de volta.

Usando os elementos básicos de uma carta, imagine o que o filho escreveu para seu pai. Ponha muita emoção na sua carta. Esta deverá convencer o pai a receber o filho. Coloque-se no lugar do filho, Reconheça que não merece o perdão do pai, Conte  o que sofreu, peça desculpas, e tente comover o pai com sua história.
Estrutura da carta:
• Local
• Data
• Destinatário
• Saudação
• Interlocução com o destinatário
• Despedida
• Assinatura.
TRABALHEI ESSA CARTA COM MEUS ALUNOS.ELES GOSTARAM.   

MODELOS DE CARTA
Carta 1

                                              Uberlândia, 24 de setembro de 2009.
                                                                         Meu amor,

O mistério do amor nasceu dentro de mim e tomou conta de todo o meu ser, da minha vontade, do meu pensamento, dos meus atos. O mistério do amor chegou e se alojou em mim, querida. Não sei como, nem como foi. Apenas nasceu. Ah, e eu que era tão infeliz e despreocupado antes, como um barco à deriva. Eu sentia da vida apenas os momentos, mas inexpressivos. De repente, senti que não tinha vivido antes e ainda agora eu me pergunto assombrado. Por que não consegui viver antes? Por que tudo isso tinha que acontecer?
Não sei. Apenas aconteceu... Você veio... Não sei de onde... Surgiu... Olhou em meus olhos, sua voz era música aos meus ouvidos... O simples contato de suas mãos fazia tremer todo meu corpo. Sentia que amava... De repente comecei a notar que havia mais brilho no luar... Que havia mais  brilho nas estrelas ... Que a brisa era uma carícia meiga... Que o luar era uma bênção luminosa.
Eu sorria a propósito de qualquer coisa... Eu não me reconhecia mais... Senti que era amor... E que esse amor era você... Senti que minha vida estava intimamente ligada à sua... por qualquer estranho laço inexplicável.
E desde então, querida, sou apenas um pouco de você. Um pouco de você que eu amo com toda força de minha alma. Um pouco de você é tudo para mim... Desde que o mistério do amor nasceu dentro de minha alma, querida.. .
Um beijo,
                      Felipe.


Carta 2

                                       Florianópolis, 03 de setembro de 2009.
                                                           Meu amigo,


Ontem foi um dia mágico. Você esteve comigo por muitas horas, dando-me o maior presente que eu poderia sonhar. Estar com você, receber a tua atenção, me fez feliz demais. Adoro teu jeito de ser... Adoro quando “do nada” você diz: Adoro-te...
Gosto quando me conta sua vida, suas alegrias e também suas dores, isso nos aproxima...
Gosto da tua fé, da maneira como vê a vida, de como faz planos para sua vida...
Gosto dos teus sonhos, porque são basicamente simples e possíveis...
Gosto de você, porque é bom comigo... E me trata como toda amiga gostaria de ser tratada: “... Doce e carinhosamente..."
Tua amizade me faz muito, muito feliz.
Joana.

 Carta 3

                                                               Querida,
Queria pedir desculpa pela total falta de paciência que eu demonstrei ontem à noite, mas se tem uma coisa que me deixa profundamente irritado, pra não dizer aborrecido e até apavorado, é essa sua história (que se repete sistematicamente) de que a gente tem que conversar. Tudo bem, eu concordo com você: a gente tem que conversar sempre. E é por isso que eu adoro conversar com você, estar com você a qualquer hora do dia ou da noite, falar sobre qualquer assunto ou circunstância da maneira mais natural do mundo. Acho que é por isso que a gente se dá tão bem.
Quero lhe pedir desculpa pela maneira abrupta com que eu interrompi a sua tentativa de conversar um pouco. Também quero pedir desculpas por ter ido embora assim de supetão. Mas, minha querida, da próxima vez que você quiser conversar sobre a nossa relação, coloque as coisas mais naturalmente. Não venha com este preâmbulo, com esta frase introdutória que, aliás, é uma frase feita que só afasta e apavora quem tem sempre boas intenções para com você.
Esse “a gente tem que conversar” parece-me muito inquiridor, mas perdão mais uma vez pelo meu mau-humor exagerado.
Beijo do seu,

BRUNO.





                          



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